quinta-feira, 16 de abril de 2015

Muito tempo, 14 kg a menos e no limbo.

Faz muito tempo que não escrevo. Para falar a verdade, já havia esquecido do blog. Acontece que hoje sem querer acabei tropeçando por aqui. Confesso que fiquei surpresa com o número de visitas recebidas. Creio que a maior parte destas visitas foram tropeços, gente procurando alguma coisa que tinha nos meus textos. Enfim, não importa. Vendo estas visitas fiquei com muita vontade de escrever.

Desde minha última postagem, que faz tempo, aconteceu muita coisa. Muita água passou por baixo desta ponte. Mas a principal delas foi que perdi 14 kg. Gostaria de dizer que descobri a fórmula mágica ou então uma super dieta que enxugou tudo de uma hora para outra. Mas a verdade é que pulei de galho em galho, dieta em dieta até chegar aqui. A mágica só aconteceu porque uma chavinha dentro de mim virou. Sei que parece história da carochinha.

Um dia acordei e decidi que com aquele peso não dava para continuar. Em decorrência do peso já estava tendo dores no quadril e nos joelhos. Procurei um nutrólogo e mergulhei de cabeça na dieta. Os primeiros dias foram infernais. Simplesmente de um dia para o outro parei de comer um monte de carboidratos e passei a comer apenas uma fatia de pão integral por dia. Lembro que na primeira semana tive vontade de chorar.

Não foram poucas as vezes que mergulhei de cabeça na jaca até me lambuzar. Depois a cabeça pesava e corria atrás de queimar as calorias.

A pergunta que não quer calar:

-Estou satisfeita?

Ainda não. Penso que preciso perder ainda seis quilos.

No momento estou no limbo. Deixa eu explicar. Minhas roupas de super extra gigante não me servem. Entretanto as roupas de quando eu era sequinha também não. Estou numa dimensão onde não tenho o que vestir. Também acho que não valha a pena comprar nada, seria jogar dinheiro no lixo. Este maldito limbo é angustiante e também é estimulante. Graças a ele estou entrando numa nova fase de estímulo. Agora preciso perder peso para não pegar uma pneumonia no inverno que se aproxima.




domingo, 25 de maio de 2014

Dieta x Clima Londrino


Socorro! Fazer dieta com este tempo é pedir para sofrer. O dia está cinza, frio e chuviscando e eu escolhi hoje para iniciar minha dieta. Começando hoje penso que durante a semana pior não poderá ficar. Graças a Deus não tem nenhuma festinha infantil!

Farei a dieta do Dr. Dukan. Esta é uma dieta onde nos primeiros dias a alimentação fica restrita a proteínas puras e no período seguinte há alternância de dias de entre proteínas puras e e proteínas com vegetais. Vi que muita gente teve sucesso seguindo esta dieta. Enfim, se quero ser mãe do tipo propaganda de margarina é necessário arrumar o shape, rsrs. Por falar em shape o meu está parecendo o de um ovo de Páscoa.

Minha primeira refeição foi o mingau de farelo de aveia. Antes de iniciar a pesquisa pela dieta não sabia a diferença entre farelo de aveia e a aveia em flocos. Descobri que o farelo de aveia dá mais saciedade, pois absorve 25 vezes mais água que a aveia em flocos. Imagino que se beber bastante líquido faça uma bola no meu estômago. Pena que a ingestão de farelos de aveia é super limitada.

Para o almoço fiz:

Omelete com hortelã e curry

4 ovos
50 gramas de requeijão cremoso % de gordura
1 pitada de curry
Folhas de  hortelã
Sal e pimenta
   
No supermercado encontrei um requeijão que é 0% gordura. O sabor é bom, porém totalmente diferente do requeijão convencional. Achei um pouco azedinho. Por enquanto estou satisfeita. Veremos no decorrer da tarde.

Acho que a tarde será pior porque, daqui a pouco, meu filho virá com aquela carinha fofa pedindo um chocolatinho e claro que eu irei dar. É muita tentação sentir aquele aroma. Nas últimas semanas tenho aderido a estratégia de comprar alimentos que eu não gosto, como se isso fosse possível. Compro para casa alimentos dos quais não morro de amores. Tadinhos... nada de massas saborosas e muito menos doces.

sábado, 24 de maio de 2014

O dia está perfeito para a minha primeira postagem no blog. Sábado, chuvoso, frio e sem nada para fazer. Na realidade tenho coisas para fazer mas a preguiça tomou conta mim. Enquanto estou escrevendo, meu filho de 6 anos está jogando no XBox.

Me pergunto: qual é o limite para o videogame? Acho que todos os pais já pararam para pensar sobre o assunto. Visitando meu grande amigo Google vi que há diversas opiniões contraditórias. Alguns dizem que o videogame é benéfico e outros afirmam que pode ser maléfico.

Os supostos benefícios são: desenvolvimento do raciocínio lógico, aumento da tolerância as frustrações, agilidade, auxilia na coordenação motora e atenção.

Dentre os malefícios estão a exposição a movimentos repetitivos que a médio e longo prazo podem causar lesões nas articulações, problemas circulatórios causados pelo excesso de tempo sentado e escapismo social.

Mas o que fazer? Cheguei a conclusão que não posso proibir meu filho de jogar. Se eu o proibir estarei alienando ele da sua própria realidade. Todos seus amigos jogam vários tipos de games, sejam eles no console, computador, tablets ou smartphones. Inclusive conversam sobre as dificuldades e fases alcançadas e outras vezes simulam os jogos em suas brincadeiras.

Assim como Confúcio, acredito que a solução esteja em seguir o caminho do meio. Ou seja, estipulo horários em que pode jogar. Mas tenho que admitir que é muito difícil manter minha posição, pois sempre acabo sendo a mãe mais chata do universo. Claro, ele com toda a ânsia quer desbravar os jogos como se não houvesse amanhã e eu sou ceifadora de sua aventura. Mas ser mãe é isso: uma montanha russa de emoções, tem seus altos e seus baixos.

O tempo dele no videogame já está acabando e é hora de a mãe mais chata do universo entrar em ação.